quinta-feira, 14 de julho de 2016

Em busca de cura

Percebe que quando temos um cantinho de unha machucado, um dedo ferido, é justamente esse dolorido que enfiamos nas quinas dos móveis e em qualquer objeto que formos alcançar?
Também é assim quando os sentimentos estão frágeis e as cicatrizes emocionais latejam, os dedos alheios parecem cavucar o ferimento, com qualquer palavra ou atitude nos despertamos a doer...
Não há propósito nestes casos, não é sempre uma escolha ferir duas vezes a mesma ferida, é uma questão de sensibilidade localizada nos alertando para a necessidade de cura.

TH Casciano de Almeida Lopes

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